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Hiperidrose: produção excessiva de suor. Entenda melhor sobre essa condição!

hiperidrose

Excesso de transpiração, ou hiperidrose, é uma condição que se caracteriza por suores intensos e sem motivo aparente, que podem afetar a qualidade de vida e a autoestima das pessoas.

Hiperidrose

Hiperidrose é uma condição médica caracterizada pela produção excessiva de suor, além da necessidade fisiológica para regular a temperatura corporal. A hiperidrose pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas palmas das mãos, solas dos pés, axilas e rosto. A hiperidrose pode ser primária, quando não há uma causa identificável, ou secundária, quando está relacionada a alguma doença ou medicamento.

A hiperidrose primária é mais frequente e costuma ter início na infância ou adolescência. Ela pode ser desencadeada por fatores emocionais, como estresse, ansiedade ou nervosismo.

A hiperidrose secundária pode ocorrer em qualquer idade e pode ser causada por infecções, distúrbios endócrinos, neurológicos ou metabólicos, como diabetes, hipertireoidismo, menopausa, obesidade, entre outros.

Foto Reprodução: Freepik

Diagnóstico

O diagnóstico da hiperidrose é feito com base nos sintomas, no histórico pessoal e familiar e em exames complementares para descartar outras condições que possam provocar o suor excessivo.

Tratamento

O tratamento da hiperidrose depende da causa, da intensidade e da localização do suor. Algumas opções de tratamento são:

  • Desodorantes antitranspirantes: contêm substâncias que bloqueiam temporariamente os poros das glândulas sudoríparas, reduzindo a quantidade de suor.
  • Medicamentos: podem ser usados para diminuir a atividade do sistema nervoso que estimula a produção de suor. Alguns exemplos são anticolinérgicos, betabloqueadores e benzodiazepínicos.
  • Toxina botulínica (botox): é aplicada por meio de injeções na área afetada, bloqueando a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor que ativa as glândulas sudoríparas.
  • Iontoforese: consiste em aplicar uma corrente elétrica de baixa intensidade na pele, através de eletrodos imersos em água. Esse método interfere na função das glândulas sudoríparas e diminui o suor.
  • Cirurgia: pode ser indicada em casos mais graves ou resistentes aos outros tratamentos. A cirurgia pode ser feita para remover as glândulas sudoríparas (curetagem ou lipoaspiração) ou para cortar os nervos que as estimulam (simpatectomia).

Além dos tratamentos médicos, existem algumas medidas que podem ajudar a prevenir ou aliviar a transpiração excessiva, como:

Usar roupas com tecidos leves e respiráveis ou com um “efeito repelente” da transpiração;

Lavar bem e secar as axilas ou outras áreas com transpiração intensa, antes de aplicar o desodorante ou qualquer outro produto;

Esfoliar regularmente as áreas afetadas para ajudar a libertar os poros;

Evitar alimentos picantes, cafeína e álcool, que podem aumentar a produção de suor;

Praticar atividades físicas e técnicas de relaxamento para reduzir o estresse e a ansiedade.

Conclusão

A transpiração excessiva não é uma doença grave, mas pode causar desconforto e constrangimento. Por isso, é importante consultar um médico dermatologista para avaliar o caso e indicar o melhor tratamento. Assim, é possível melhorar a saúde da pele e o bem-estar das pessoas que sofrem com essa condição.

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