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Leucemia Linfoide Aguda (LLA) tem cura? Entenda!

leucemia

Leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta as células do sistema imunológico chamadas linfócitos. Os linfócitos são responsáveis por combater infecções.

Foto Reprodução: Google Imagens

Primeiramente, o que é leucemia LLA?

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta as células do sangue chamadas linfócitos, que são responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. A LLA se caracteriza pela produção excessiva e descontrolada de linfócitos imaturos (blastos) na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A LLA afeta adultos como qualquer outra doença, mas é mais comum em crianças.

Qual a diferença entre a leucemia comum e a leucemia LLA?

A leucemia comum é um termo genérico que engloba vários tipos de câncer que afetam as células do sangue. A leucemia pode ser classificada de acordo com a velocidade de evolução (aguda ou crônica) e de acordo com o tipo de célula afetada (mieloide ou linfoide). A leucemia LLA é um tipo específico de leucemia aguda linfoide, ou seja, que se desenvolve rapidamente e afeta os linfócitos. Existem outros tipos de leucemia aguda, como a leucemia mieloide aguda (LMA), que afeta os glóbulos brancos chamados mielócitos, e outros tipos de leucemia crônica, como a leucemia linfoide crônica (LLC) e a leucemia mieloide crônica (LMC), que se desenvolvem lentamente e podem permanecer assintomáticas por anos.

Quais os sintomas da leucemia LLA?

Os sintomas da leucemia LLA são causados pela falta de células sanguíneas normais, que são substituídas pelos blastos na medula óssea. Os sintomas mais comuns são:

  • Anemia: causada pela diminuição dos glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio pelo corpo. A anemia provoca cansaço, palidez, falta de ar e taquicardia.
  • Infecções: causadas pela diminuição dos glóbulos brancos, que combatem os agentes infecciosos. As infecções podem ser frequentes, graves e de difícil tratamento.
  • Sangramentos: causados pela diminuição das plaquetas, que participam da coagulação do sangue. Os sangramentos podem ocorrer na pele (manchas roxas ou vermelhas), nas mucosas (gengivas, nariz, boca), no sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue) ou no sistema nervoso central (dor de cabeça, confusão mental, convulsões).
  • Outros sintomas: febre, perda de peso não intencional, dor nos ossos ou nas articulações, aumento dos gânglios linfáticos (ínguas), aumento do baço ou do fígado.

Como a leucemia LLA foi descoberta e por quem foi descoberta?

A leucemia lla foi descoberta no século XIX pelo médico alemão Rudolf Virchow, que observou ao microscópio as células anormais do sangue de pacientes com leucemia. Ele chamou essas células de “leukämie”, que significa “sangue branco” em alemão. No século XX, os avanços na biologia molecular permitiram identificar os diferentes tipos de leucemia baseados nas características genéticas das células malignas. A LLA foi classificada em dois subtipos principais: LLA-B e LLA-T, dependendo do tipo de linfócito afetado.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos chamados linfócitos, responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. A LLA se caracteriza pela produção anormal e descontrolada de linfócitos imaturos na medula óssea, que invadem o sangue e outros tecidos do corpo.

Como prevenir a LLA?

Não está claro o que causa a maioria dos casos de LLA, mas alguns fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolver a doença, como:

  • Exposição à radiação ionizante, como a proveniente de acidentes nucleares, bombas atômicas ou radioterapia.
  • Infecção pelo vírus HTLV-1, que pode causar leucemia em uma pequena parcela das pessoas infectadas.
  • Uso de certos medicamentos quimioterápicos para tratar outros tipos de câncer.
  • Exposição a substâncias químicas causadoras de câncer, como o benzeno, encontrado em gasolina, solventes e tintas.

A única prevenção possível para a LLA é evitar esses fatores de risco, sempre que possível.

Por exemplo:

  • Proteger-se da radiação usando equipamentos adequados e seguindo as orientações médicas.
  • Prevenir a infecção pelo HTLV-1 usando preservativos nas relações sexuais e não compartilhando agulhas ou seringas.
  • Discutir com o médico os riscos e benefícios do tratamento quimioterápico e seguir as recomendações para reduzir os efeitos colaterais.
  • Evitar o contato com o benzeno e outras substâncias tóxicas, usando luvas, máscaras e roupas protetoras.
Foto Reprodução: Google Imagens

Como curar a LLA?

O tratamento da LLA depende do subtipo da leucemia, da idade e do estado geral de saúde do paciente, e dos fatores prognósticos, que são características da doença que influenciam na resposta ao tratamento e na chance de cura.

Os tratamentos mais comuns para a LLA são:

  • Quimioterapia: uso de medicamentos que matam as células cancerígenas ou impedem seu crescimento. A quimioterapia é dividida em fases: indução, consolidação, intensificação e manutenção. O objetivo é eliminar todas as células leucêmicas do corpo e evitar que a doença volte.
  • Terapia-alvo: uso de medicamentos que atacam alvos específicos nas células leucêmicas, como proteínas ou genes alterados. A terapia-alvo pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou isoladamente, dependendo do caso.
  • Imunoterapia: uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células leucêmicas. Um exemplo é a terapia com células CAR-T, que modifica os linfócitos T do paciente para que eles ataquem as células leucêmicas.
  • Cirurgia: remoção cirúrgica do baço, que pode estar aumentado pela presença das células leucêmicas. A cirurgia pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
  • Radioterapia: uso de radiação para destruir as células leucêmicas ou reduzir seu tamanho. A radioterapia pode ser usada para tratar áreas específicas do corpo, como o cérebro ou os testículos, ou para preparar o paciente para o transplante de células-tronco.
  • Transplante de células-tronco: substituição das células-tronco da medula óssea do paciente por células-tronco saudáveis de um doador compatível. O transplante pode ser uma opção para pacientes que não respondem bem à quimioterapia ou que têm alto risco de recidiva.

A chance de cura da LLA varia de 10% a 90%, dependendo dos fatores biológicos.

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